Nossa tá power!! Nada de boas
bandas nacionais novas, nada de CDs novos, nacionais ou gringos, as bandas
fudidas estão em baixa, vide o ultimo CD do Dropkick Murphys, bem mediano. O publico
dos shows em geral uma molecada sem rebeldia e somente com muita pompa e
malditas mochilas nas costas.
Ainda bem que pelo menos vez por
outra uma ou outra banda gringa cola de férias e nos agracia com bons shows.
Foi nesse contexto que mais uma
vez o Rasta Knast veio da Alemanha e agitou nosso underground tedioso, e já de
cara fizeram o show que deve ter sido o ápice da Tour, alis com um nome mutcho
bão: Borracharia Maxima Tour – Que foi num entendeu? Eu explico, na ultima vez
que eles tiveram por aqui o Martin (guitarra e vocal) se espantou ao ver uma
borracharia, ele fala um pouco de espanhol e “borracho” em espanhol significa bêbado....borracharia seria uma fabrica de bêbados??
De qualquer modo eles piraram na
parada e adotaram o nome pra essa tour – Borracharia Maxima Tour – perfeito.
Nesse show do Hangar varias
bandas amigas participaram e enobreceram a noite. Começamos com o No Milk Today
de Curitiba, banda dos manos Minduin e Mauricio, que tocam um mix de punk rock
e algo de garage, o publico que não conhecia muito a banda não chegou a pirar,
mas banda de abertura é assim mesmo, é mais pra por o publico de pé.
Aproveitando que a galera acordou
o Flicts entrou e mandou se show padrão, o publico como já é habito detonou e
pois o Hangar pra fever, inclusive no som You Will Never Walk Alone, tiveram de
para o show de tantos manos no palco querendo cantar junto, o que deu um
pequeno breque no clima, a galera devia se ligar nessas paradas e pegar mais
leve.
Mas de qualquer modo deixou todos
doidões por mais agito e esse gás foi plenamente aproveitado pelo Agrotóxico
na nova formação de trio, que me fez pensar muito se prefiro essa ou a antiga,
pois ter um vocal livre deixa o show mais dinâmico.
Musicalmente nada se perdeu e
eles continuam no mesma selvageria hardcore de sempre, destacamos que é
hardcore de macho e nada dessas bibices que alguns tentam rotular como
hardcore.
Por fim entrou o Rasta, que já
tem muitos lançamentos aqui no Brasil e por consequente uma porrada de fãs.
E nessa hora que os fãs ficaram
perdidos...iam gravar o show para um disco ao vivo.
Será que isso é bom por que vai
vir mais um CD da hora por ai, ou é ruim, por que pediram pro publico segurar a
onda de subir no palco e prejudicar a gravação?
Esta dúvida foi um dos motivos
pra fazer desse um show morno, a banda mandou bem o publico vibrou, mas acabou
pintando uma tensão, uma responsabilidade geral e isso prejudicou a alma do
show.
Outro fator que incidiu foi o
novo guitarra e vocal, Peter. Ele entrou no lugar do Florentin que era bem mais
moleque e com muito mais carisma. Peter é bom e eficaz, mas faltou pegada,
parecia que ele fazia mais um show, faltou um dedinho mais de raça, pique e até
uma dedicação ao visual, pois Peter não parecia preocupado com isso, mas na
minha opinião isso não afeta a musicalidade mas afeta na categoria show.
Tocaram todos os sucessos e um
som novo bem legal que motiva a esperar pelo novo CD.
Mas o mais importante é que eles
continuam os mesmo, simples, punks, apaixonados pelo Brasil e sempre salvando a
nossa cara das mesmices, voltem em breve.
Flavio El Loco
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