Essa é mais uma nova banda com integrantes old school (nota a go go: cade a porra da molecada tocando???).
Eu tive muita sorte de vera criatura recém saída do laboratório com: Milton Monstro (vocal), Alex from Hell (guitarra), Felipe INRI (baixo) e Fábio Koveiro (bateria) em um dos primeiros shows que por acaso foi no Psycho Attack Over SP #1.
Mesmo a banda falando que estava bem no início e que ainda tocava muitos covers, pois ainda estava criando repertorio, o show foi porreta ao máximo.
De lá pra cá, eles estão forte em cima de compor e ensaiar e então podem esperar shows de primeira grandeza e possíveis surpresinhas fonográficas. Quem quiser conferir tem uma mega chance, pois são line up do Psycho Attack Over SP #3, que rola no comecinho de Fevereiro.
Mas agora é hora de falar com os pedaços, ops.. integrantes do Reverendo Frankenstein!!
LAGG – Montaram a banda em 2012, mas moleque não tem nenhum, certo? Falem um pouco de cada um de vocês, que bandas tocam ou tocaram, só pra galera cair na real do Reverendo!!
Alex from Hell - A banda é nova, mas a gente já tá na rua faz tempo. Só eu, o Felipe e o Fabio já estamos juntos - sem parar - desde 2007. Antes disso, o Milton já tocava com eles há alguns anos também. Sem falar que o Milton já tem banda desde os anos 80, então tá bem calejado já!
Milton Monstro – Sou um moleque mental! KKKK Quase um Peter Pan. Toquei em várias bandas. Hoje, além do Reverendo, faço uma das guitarras num projeto de blues chamado Walking Blues e participo também de algumas jams de blues (quando dá).
LAGG- Então é obvio dizer que pra vocês é impossível ficar longe da música?
AfH - Desde que montei minha primeira banda, em 96, acho que o máximo de tempo que eu fiquei sem banda foi uns 6 meses! Hahah
MM - É um vício maldito. Desde que entrei em contato com esse mundão, não parei mais. Música não é meu meio de vida mas, com certeza, vai ser minha “aposentadoria”: trabalhar com música quando me aposentar do trabalho que paga as contas é um objetivo.
Reverendo Frankenstein - Psycho Attack Over SP#1 |
MM – Fui chamado depois.
AfH - Já conhecia o Milton da época que ele tocava no Kães Vadius. E como os dois somos apaixonados por guitarra, a gente acabou conversando muito e ficando amigo. Quando ele saiu da banda, me chamaram pra ficar no lugar dele e aí eu conheci o Felipe e o Fábio. A ideia de montar a banda veio do entrosamento que a gente teve como amigos e como músicos e da vontade de criar coisas novas, sem ficar preso no psychobilly e outras limitações.
LAGG- Pelo show que já vi, pesquisa e no release de vocês, fica claro que vocês não tem um rotulo restrito, do tipo “somos isso ou aquilo”... expliquem quais são as influências de cada um e como isso afeta o som da banda.
MM – É inegável e quase impossível me separar do psychobilly, rockabilly e do blues. Não me considero uma pessoa preconceituosa (musicalmente também), então gosto de música boa em geral, do jazz até moda de viola, se for o caso. E essa vivência acaba influenciando em tudo como referência para fazer música. Uma ideia que me agradou muito quando eles me chamaram para fazer parte da banda foi a de não ficar muito restrito a um estilo. É claro que tudo se funde no rock e afins, mas, se rolar uma valsa, a gente faz.
AfH - A ideia sempre foi essa. Aliás, o Frankenstein do nome veio dessa nossa vontade de tocar o que a gente gosta, mesmo que fique fora do padrão. Minha banda preferida são os Ramones, que tem uma influência forte no meu jeito de tocar guitarra. Mas já toquei muito surf instrumental e, como sou de Belo Horizonte, não dá pra negar o metal!
Pregando?!?! |
MM – Depende muito. Eu já não tenho saco de esperar até não sei que horas da madruga pra tocar e outras roubadas que a gente já conhece, mas há exceções que têm que ser abertas às vezes, por um motivo ou outro. Mas tudo é sempre discutido entre nós e procuramos usar o bom senso.
AfH - A gente ainda tem aquele sangue nos olhos da molecada de ir atrás e fazer as coisas acontecerem. Mas, como você disse, a gente já tem um radar melhor de saber quando é roubada ou quando não vale a pena. A gente já pensa na questão dos equipamentos e, aos poucos, a gente vai arrumando o que pode... Ano passado, a gente comprou um amplificador Fender que é da banda. Sempre que a gente vai tocar, a gente sabe que a guitarra vai ter o som do Reverendo Frankenstein, sem surpresas. Ainda tá longe, mas a gente pensa em ter o equipamento completo de show. Tipo: esse é o show do Reverendo!
Publico catequisado |
LAGG- E por falar em underground, como analisam o Underground Nacional? O que fazer para melhora-lo?
MM – Profissionalizando-se. Não tocar por cerveja. Não podemos esquecer que há muita gente no underground, em vários estilos, vivendo de música e não podemos depreciar seus cachês. E estudando mais aquilo que se faz, musicalmente falando. Aprimorar-se é um fator preponderante e hoje há tanta facilidade para estudar algum instrumento através da internet com aulas no YouTube, etc, etc...
AfH - Tem muita banda legal atualmente, gente fazendo trabalho próprio e de qualidade. Canastra, Autoramas, Drakula... Acho que o que falta é mesmo essa visão de banda não só como diversão, mas como uma coisa séria. Tem que ser divertido pra quem toca, mas também pra quem assiste. Se não ensaiar, não cuidar da manutenção dos equipamentos, da divulgação, a banda acaba morrendo.
LAGG- Bem já deu pra perceber que vocês sabem o que estão fazendo, com essa experiência toda, devemos esperar um lançamento EP, CD, LP.... em breve?
AfH - Não sei se em breve. Todo mundo tem outros trabalhos além da banda, então nosso tempo de se reunir pra compor, ensaiar e gravar, acaba sendo prejudicado. Mas certamente vamos gravar nossas músicas e lançar isso de algum jeito.
MM – Ainda é cedo, eu acho. Por experiências anteriores e na minha opinião, não vale mais a pena investir nisso. Sou a favor de gravar e disponibilizar pra galera na net e deixar que eles façam o trabalho de divulgação. Mas isso temos que discutir juntos.
LAGG- Hoje as letras são mais For Fun... algum dia veremos o RF fazendo sons de protesto ou políticos?
AfH - Quatro retardados que nem a gente? Acho difícil, mesmo porque não é nosso objetivo.
MM – Se rolar uma letra pra tirar sarro dessa merda (sem volta) toda, acho que rola. Material eles nos dão de sobra.
Hora do sonzinho??? ZIMMM!!!! bora...
LAGG- vamos aproveitar a sapiência da banda e colher umas dicas... que novidades estão rolando nas suas vitrolas ou MP3 players?
AfH - Nada de novidades em casa. Tenho ouvido muita coisa antiga... Judas Priest, Aerosmith, Ramones, Ventures, Anthrax. Só coisa velha mesmo. Esses dias, peguei o novo do Joe and the Wet Rags que tá bem legal também!
Felipe INRI – Escuto Iron Maiden, AC/DC e Rolling Stones.
MM – Bom, eu só ouço repertório. Quando dá, eu ouço vinil ou algum CD qualquer.
LAGG- No comecinho de Fevereiro, vocês participaram do Psycho Attack Over SP#3, que é um festival bacana que ganha respeito e público a cada edição do FEST, que surpresas tem na manga para conseguir mais seguidores?
AfH - Acho que esse festival tá sendo bem legal e tá começando a reviver a cena psycho/rockabilly em São Paulo, que andava meio parada. O que a gente faz pra atrair mais gente é pensar no show como um show mesmo, não só a banda tocando músicas. O Reverendo tem o uniforme de batinas, o repertório que a gente sempre tenta mudar com músicas novas... em lugares como o Inferno que têm uma estrutura mais legal, a gente conversa com o iluminador pra deixar um visual mais legal no palco. Basicamente, a gente tenta fazer um show que a gente gostaria de ver!MM – Temos quatro músicas novas que só tocamos em um show e algumas covers diferentes. Acho que fazer um show honesto e tocar direito é mais que o suficiente.
Um intervalinho pra comocar o serviço do PAOSP#3
LAGG- pra finalizar, vou deixar vocês a vontade pra mandar uma mensagem pro público... arrebentem ai!!
AfH - Valeu pelo espaço e aguardem sons novos no Psycho Attack #3! Espero que gostem!
MM – Pros mais novos, estudem muito – seja lá o que for. Para os mais velhos, relaxa, a vida é cuida e o fim está próximo... KISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
Felipe INRI – Escuto Iron Maiden, AC/DC e Rolling Stones.
MM – Bom, eu só ouço repertório. Quando dá, eu ouço vinil ou algum CD qualquer.
LAGG- No comecinho de Fevereiro, vocês participaram do Psycho Attack Over SP#3, que é um festival bacana que ganha respeito e público a cada edição do FEST, que surpresas tem na manga para conseguir mais seguidores?
AfH - Acho que esse festival tá sendo bem legal e tá começando a reviver a cena psycho/rockabilly em São Paulo, que andava meio parada. O que a gente faz pra atrair mais gente é pensar no show como um show mesmo, não só a banda tocando músicas. O Reverendo tem o uniforme de batinas, o repertório que a gente sempre tenta mudar com músicas novas... em lugares como o Inferno que têm uma estrutura mais legal, a gente conversa com o iluminador pra deixar um visual mais legal no palco. Basicamente, a gente tenta fazer um show que a gente gostaria de ver!MM – Temos quatro músicas novas que só tocamos em um show e algumas covers diferentes. Acho que fazer um show honesto e tocar direito é mais que o suficiente.
Um intervalinho pra comocar o serviço do PAOSP#3
LAGG- pra finalizar, vou deixar vocês a vontade pra mandar uma mensagem pro público... arrebentem ai!!
AfH - Valeu pelo espaço e aguardem sons novos no Psycho Attack #3! Espero que gostem!
MM – Pros mais novos, estudem muito – seja lá o que for. Para os mais velhos, relaxa, a vida é cuida e o fim está próximo... KISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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