Geral na expectativa de ver uma das primeiras bandas de punk Finlandesas, na verdade aqui uma das minhas controvérsias, pois a acho bem mais hardcore do que punk, mas ai é de cada ouvinte.
Entrei no hangar e o Veneno Lento já tocava, diria até que antes do horário previsto, mas vamos lá saquei a maquina e bora dar uns cliques e curtir o show.
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Veneno Lento |
Já não é a primeira vez que falo do veneno lento aqui que agora se transformou de um trio pra quarteto, mais uma guitarra foi agregada e pra isso um novo batera se somou a banda, foi uma boa mudança, deu volume ao som da banda, mas o que sempre achei mesmo é que algo deveria mudar no vocal, ou liberam o Pancho, pra cantar livre ou descolam um novo vocal, pois sempre achei que ele fica tenso demais com baixo e vocal e isso prejudica seu desempenho, mas a banda ta ai forte na batalha e mandou um bom show, pena que o Hangar ainda estava vazio.
Agora é a vez do Agrotóxico que esta me facilitando a vida demais, pois seus shows estão realmente em outro patamar e ai fica fácil comentar, pois são sempre fortes, dinâmicos e acertados. A banda manda vários sucessos se erros e sem enrolação, tal qual um show de hardcore deve ser, foda pro publico que tem de ter uma baita de um folego pra acompanhar agitando hit a hit.
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Agrotóxico |
Ok, vamos pro momento alto da noite e o Lama já vai pro palco se muita fricotagem, acho que isso é o bom de bandas mais antigas, são mais despojadas de mimimis e detalhes muitas vezes dispensáveis. E lá vai o quarteto originário de Helsinque (Fin) mostrar com se faz certinho. Sem muito visual carregado, alias Epe (vocal) só traja um jeans, uma camiseta branca e um belo topete, lembrando os tradicionais rockers, mas a comparação fica ai e o hardcore começa a ser metralhado na galera.
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Lama (Epe - vocal) |
Quem esperava um show morno, devido à idade dos músicos, foi surpreendido, pois com um gás desmedido eles detonaram musica atrás de musica, e o mais importante transmitiram essa energia pro publico que em pouco tempo agitava freneticamente diante do palco, pena que não tivéssemos uma casa lotada, mas tb não estava vazia o que manteve o show bem quente.
Não vou aqui querer falar dos sons que tocaram ou nomear as musicas, pois amigos, Finlandês é foda e a não ser pela sonoridade que já conhecia do LP LAMA, não entendi palavra alguma e quero ver alguém me criticar... o língua tensa o Finlandês!!
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Lama (Fin) |
O publico também não entendia, mas muitos tenho certeza ouviram Lama por anos e anos e cantando numa língua recém criada que mistura Português e Finlandês se nada significar agitaram e deram uma dinâmica inusitada ao show, pois os fonemas pareciam os mesmo, mas o que cada um dizia era diferente...muito doido.
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Lama (Fin) |
O show terminou e ninguém percebeu o tempo passar, foi incrível. Ficamos só naquela vontade de quero mais e esperando por uma possível volta do Lama ao Brasil e talvez as composições, quem sabe nós brasileiros não tenhamos acendido a velha chama nos frios finlandeses...vamos esperar!
Flavio Loco Ferraz
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