Engine ON - 31/07 - Um Bom dia começa com um ROCK!! - Bobbyteens - Liquid Love

Porra nada melhor que começar o dia com um bom som... vou tentar postar um som pra que todos nossos dia comecem animados...

o projeto começa com (obvio) uma banda desconhecida minha...
Boobyteens:

e o mais importante um som pra vcs!!




Enjoy,

Flavio Loco Ferraz

Clipe: The Booze Brothers [Times You Stumble]

Descobri hoje essa interessante banda alemã: The Booze Brothers, que faz um mix de Psycho e Street (na linha Rancid/Dropkick). Nesse som o vocal é um convidado especial de outra banda (Radio Dead Ones) o que é estranho, pois vocal influencia muito o estilo da banda....mas vamos em frente!!

O primeiro passo da descoberta foi o Clipe novo: Times You Stumble
O som pertence ao LP a ser lançado em Setembro próximo!! Vamos ser se conseguimos escutar esse novo trampo e ai sacar melhor a banda... por enquanto gostei do MIX...

Vejam o vídeo e conheçam também a novidade....

The Booze Brothers - Times You Stumble

Flavio Loco Ferraz

Polaroid: Ensaio "arqueológico" do DFC em Brasilia

DFC é assim... Hardcore Curto e Grosso!! Sem firula gostou...bora em frente num gostou...Foda-se!!
Por isso é uma das mais queridas do Loco A Go Go..
Essas fotos são de um ensaio perdido no Tempo no ano de 1998!!!

DFC, ainda com o Phu no Baixo!!

DFC

DFC - Tulio

DFC - Phu

DFC 

Deixo dois dos melhores sons deles Mulheres 2 e 3 (homenagem as todas as "feministas" CHATAS!!)
Por que, muié e home é tudo igual...PORRA!!!!

DFC - Mulheres 2



DFC - Mulheres 3


Kd......Mulheres 4 porra!??!??!


Flavio Loco Ferraz






















http://www.youtube.com/watch?v=VBKy5zy2gbg

Entrevista: Os Degolados - Serie: Psycho Attack Over SP #2

E a saga continua.. Pra que tá acompanhando a serie, ela está no terceiro capitulo e quem chegou agora se ligue, pois é uma serie de entrevistas com as bandas que vão participar do Psycho Attack Over SP #2.
Aqui as entrevistas anteriores: Skizoyds e Asteroides Trio.
Ok...tão inteirados??? ...e vamos pro PAU!!! Os Degolados...

Psycho mixado com Punk Rock e pitadas de Horror, mas nunca, nunquinha mesmo deixando o Psycho Clássico.
Começaram em 2008, afinal quem tem banda entra em show de graça, bebe pra caramba e se vacilar ainda ganha uma grana em cima e assim pensavam Os Degolados. E ainda procurando essas lendas estão assombrando as GIGS de SP até hoje!!

Os Degolados no Psycho Attack Over SP #1

Em 2009 a primeira Demo nasce no estúdio do Joe (ex-Crazy Legs) e em 2010, mais uma Demo (Pesadelo) e em 2012 gravaram também uns sons ao vivo e uma mistura de tudo isso, você escuta aqui no Myspace deles: Degolados - MySpace

Agora vamos procurar um das cabeças degoladas e ver o que tem a nos dizer...

A Go Go: Bem vcs começaram a banda pra beber de graça e ganhar dinheiro e todos sabem que isso não rola na nossa cena...como continuaram até hoje?? Fale também da formação da banda..
OS DEGOLADOS: Com certeza isso não rola (risos) nosso intuito foi mais por diversão mesmo, querer participar da festa e da farra toda. Nos sempre fomos os caras que iam em todos os shows e eventos e tendo uma banda poderíamos participar, contribuir com a cena e ate ganhar sim algum trocado. Com 1 ou 2 ensaios nos colocaram pra tocar na extinta casa LadyHell e logicamente que foi caótico! E assim se seguiu por mais de 1 ano pois não ensaiávamos muito (assim como ate hoje!) e ninguém da banda fez aula e etc foi e é tudo na raça! (risos), praticamente todo mês tocávamos lá.
A formação da banda é muito complexa. Tipo em 1º. tiveram varias formações, mas nunca firmaram e as vezes não saiam de conversas de bar, o mentor de tudo era o Ricardo Mudinho, vocalista e criador dos Degolados. Em um evento eu cheguei nele e disse para resgatar a ideia tentarmos levar a coisa pra frente, assim me "auto recrutei" na bateria e na mesma noite arrumamos o Caio Bing na guitarra e o Danilo Sikk no baixo, e assim segue ate hoje!

Os Degolados no Psycho Attack Over SP #1

A Go Go: Quais as influencias musicais da banda?
OS DEGOLADOS: Nosso som como pode ouvir não é igual a nenhuma banda, pq misturamos todos os estilos que gostamos. Sempre procuramos fazer um som que gostemos sem se preocupar o que os outro vão achar. Todos os integrantes vieram do Punk então certamente que é a influencia mais forte, mas mantemos as bases sempre no Psychobilly, porque é o que queremos. Falando em bandas é complicado cada um tem uma vasta lista, mas em comum podemos citar Demented are Go, Scum Rats, Frantic Flintstones, Batmobile, Batfinks, Ovos Presley, Replicantes, Kães Vadius etc..


A Go Go: Vcs tão com algum Video? Se não vão fazer algum??
OS DEGOLADOS: Temos planos sim de fazer um vídeo clipe oficial, tem alguns amigos doidos querendo fazer! O que falta é tempo e paciência para pensar e organizar tudo. Temos algumas ideias no papel já, mas ainda sem prazo de nada Então por enquanto só alguns vídeos com montagens e tal. 

Curtam - Os Degolados - Não Duvido de Mais Nada

A Go Go: Como compõem as letras, falem um pouco desse processo.

OS DEGOLADOS: Além de músicos a desejar somos péssimos compositores, então fica a cargo do Mudinho. As musicas são baseadas em nosso próprio role, pelas noites, cervejas, mulheres e também com temas obscuros e de horror.

A Go Go: O que mais atrai vcs na cena Psycho? E na visão de vcs como esta a cena hoje em dia?
OS DEGOLADOS: O que nos atrai, assim como a todos que começam a curtir e não param mais é a diversão. Um dos fatores principais é que o Psychobilly é apolitico, sem religião, somente musica e diversão. Não que esses sejam fatores para você curtir a cena e o Psychobilly, não é isso. Você pode ser de Direita, de Esquerda, Anarquista, Satanista, Cristão e etc. Ok sem problema, apenas ninguém esta interessado nisso.

Os Degolados no Psycho Attack Over SP #1

A Go Go: E disco...qdo vai rolar? Cd ou Vinyl?
OS DEGOLADOS: Temos algumas gravações Demo e de estúdio e pretendemos lançar um Vinil. Estamos tentando fechar mais uns 2 ou 3 sons novos para começarmos uma gravação oficial.

Primeira Demo: Na Saúde No Arrasto - Downloal Free

Ultimo trabalho: Respirando Por Aparelhos - Download Free


A Go Go: Vamos falar da parte musical... vc tem um baixo elétrico, nunca pensaram num baixo acústico (Baixo de Pau/Rabecão)? O KZ toca bateria no velho estilo rockabilly, como é essa parada...?
OS DEGOLADOS: No começo pensamos em ter um baixo acústico, mas depois nem tocamos mais no assunto. Criamos uma identificação e personalidade musicalmente, assim como a bateria estilo simples. No começo eu (Kz) tocava sentado, com chimbau, tons e etc.
Bateria completa, mas estava muito punk e queríamos algo novo, sair do comum. Já pensamos também em adicionar outra guitarra na banda, isso ainda estamos vendo em breve vamos fazer um teste com um amigo (Thiago Tchaka) que substituiu o Caio Bing na guitarra em um show no Inferno Club e curtimos bastante. Mas o próprio Thiago disse que duas guitarras quebraria o encanto Degolatico! (risos)

Os Degolados no Psycho Attack Over SP #1

A Go Go: Quais são os planos pro futuro??
OS DEGOLADOS: Para o futuro queremos nos manter ativos por muitos e muitos anos ainda, ter um clipe oficial, um Vinil e tocar em grandes eventos e festivais como o Psycho Carnival em Curitiba na qual já tocamos duas vezes!

Sacaram a insanidade dos caras.... agora é colar no Inferno e ver isso ao vivo.... porretada!!!

Flavio Loco Ferraz

THE MULLET MONSTER MAFIA- MEGA Matéria: Entrevista, história, resenhas!!! [PARTE I]

Ano: 2008. Local: Piracicaba (terra do glorioso XV) interiorzão de São Paulo. Fato: Nasce o The Mullet Monster Mafia... acordes pra cá e acordes pra lá e estava viva uma das bandas mais legais de Surf Music ou Surf Power Music, como se auto rotulam com propriedade.

É formada por Ed Lobo Lopez (guitarra), Emiliano Ramirez (batera) e Marcondez Verniz (Baixo)
Mesmo sendo uma banda nova, pois pra termos de Brasil, 5 anos é pouco, pois o rock aqui sofre pra crescer e amadurecer, eles já tem um EP de 4 sons: Power Surf Orchestra (2009) e Dogs Of The Sea (2011).

Mullet Monster Mafia (ainda em quarteto)

Ambos foram lançados pelo selo próprio Orleone Recs.
No Brasil agitaram tudo o que tem de direito... inclusive uma mega tour abrindo pro Norte americanos do Agente Orange. Participaram de festivais de primeira linha como o Abril Pro Rock, Virada Cultural –SP, Psycho Carnival e e Red Foot Stomp.
Além disso, já fizeram duas Tours pela Europa, onde definitivamente o Surf Music é mais respeitada, alias acabaram de voltar da segunda e é toda essa historia que vamos arrancar da banda e mais umas outras curiosidades básicas... Let´s Go.

Entrevista com Emiliano (Batera)
A Go Go: Piracicaba é famosa pelas suas Pamonhas, pelo seu peixe ali no Dezoitos Restaurante incrível a beira do Rio Piracicaba), mas nunca pensei que fosse ficar famosa pelo surf music... como brotou essa ideia? Quais as influencias de vocês e de onde vieram essas influencias??
TMMM: É vero... As pamonhas são mais famosas que os peixes, mas os peixes são muuuuuito melhores que as pamonhas aqui. Hahahaha... Sobre a banda, a ideia surgiu de conversas com um grande amigo, o JC que tocava trompete na banda. A idéia de montar uma banda instrumental com fortes referencias pessoais foi muito atraente pra gente, porque não estávamos montando uma banda pra tocar um estilo cravado, abraçamos a idéia pelo fato de ter um mundo de possibilidades a nossa frente. A Surf Music nos deu a possibilidade de explorar todas as nossas influencias pessoais dentro do estilo, mesclando Metal, Punk, Ska, Indie e muito da própria Surf Music em nossas musicas. O melhor da Surf Music é o fato de ser um estilo ilimitado.

A Go Go: Agora de onde pintou esse nome The Mullet Monster Mafia ?
TMMM: Cara, essa é uma pergunta que nunca soubemos responder com clareza porque a gente num sabe memo... depois de definir que íamos montar a banda comecei a rabiscar algumas coisas no papel buscando um nome bacana, e acabou piando o Mullet Monster Mafia, que num é um nome fácil, mas é bacana porque possui palavras que podem ser compreendidas em diversas línguas e ainda nos da a possibilidade da abreviação, o que é sempre legal pra grafia.

Pra dar uma esquentadinha nos ouvido MMM - Swamp (do Cd Power Surf Orchestra)

A Go Go: Tocar rock aqui no Brasil já é osso, no interior, pior ainda...e pra culminar Surf Music!!! Como vocês conseguem tanto gás pra lutar e batalhar por um lugar ao sol, ops um lugar nos buracos undergrounds?? Vocês mantem a banda, o selo, correm atrás de shows e tour (inclusive gringa), agilizaram uns clipe...passem o segredo ai...porque tem muita banda precisando!!!

TMMM: É difícil mesmo, mas acho que temos muito claro o que queremos pra gente. Nunca tivemos a pretensão; (nem temos) em ser uma banda "grande", assinar contratos com major ou algo assim. A gente é macaco véio, ja quebrou a cara demais e preferiu organizar as coisas de uma forma que fosse menos nocivo pra gente, porque temos família, filhos... Precisamos dividir nosso tempo, e cada segundo que dedicamos a banda tem de ser bem aproveitado, por isso cuidamos com extremo zêlo de cada passo, cada show. Optamos por cuidar de tudo, arte dos cartazes de shows, flyers, arte dos CDs, camisetas, gravação, agendamento, etc...
O mundo de hoje nos possibilita isso. A internet é uma ferramenta muito poderosa na divulgação e temos de usar isso. A gente vem da época das cartas, flyers xerocados, fanzines, então sabemos o quão importante é este canal hoje em dia... Nós montamos o nosso selo porque sabemos que podíamos fazer as coisas do nosso modo. Lançamos 2 discos por nós mesmos e ainda lançamos o segundo álbum dos nossos amigos do Hillbilly Rawhide. Nosso último disco foi lançado por um selo da Bélgica, a Drunkabilly Records porque temos a consciência que eles podem nos ajudar muito no continente europeu, mas ainda assim, tudo é feito a nossa maneira. Pedimos edição em vinil, vinil branco com CD encartado, CD com bônus e conseguimos tudo isso porque apesar do acordo com o selo para edição deste disco, nós cuidamos de tudo, e nós mesmos agendamos a tour pela Europa, que foi incrível. Os clipes nós sempre ganhamos de nossos amigos. Alguns deles nós nem sabíamos que tavam sendo feitos, mas também acredito que isto tem muito a ver com o fato dos nossos amigos se identificarem com a nossa proposta, meio que abraçam a gente como uma causa coletiva, algo que é importante pra todo mundo, até porque sem nossos amigos e nossa família ao nosso lado nada disso ia ter sentido.

A Go Go: Quando foi a Primeira Tour pela Europa e como agilizar esse feito? Qual foi o saldo da viagem?
TMMM: A primeira tour foi em outubro de 2011. Lançamos nosso segundo disco e Dogs of the Seas e fomos pra lá fazer 10 shows em 4 países ao lado do SURFING HENCHMEN da Dinamarca. Foi muito doido o processo de agendamento e acabou dando certo. Encontramos essa banda pelo Myspace e vimos que eles tinham uma proposta sonora parecida com a nossa, Surf porradão. Aí foi troca de mensagem, de material e definimos as datas da tour. Eu comecei a falar com alguns conhecidos e buscar shows nos clubes da Europa e eles fizeram o mesmo, ai foi natural. Encontramos-nos em Amsterdam e rodamos pela Holanda, Bélgica, França e Alemanha. Foi alucinante!!! O mais impressionante disso tudo foi poder realizar um sonho que sempre tivemos poder fazer uma tour na gringa, e na realidade foi melhor do que qualquer sonho que já tivemos.

The Mullet Monster Mafia - Insane Van!

A Go Go: Foi tudo isso...que proporcionou a Segunda Tour? Dessa vez foram quantos países e quantos shows?
TMMM: Esta segunda tour foi bem mais extensa. 24 shows em 30 dias, passando por 8 países. Foram mais de 11.000 km rodados e uma resposta surpreendente do público, que ficou comprovada pela reação e pela quantidade de merchandising que vendida. Foi incrível mesmo. Começamos na Holanda, fomos pra Alemanha, Bélgica, França, Suíça, Itália, Áustria, Republica Tcheca e voltamos pra Alemanha e Holanda no final.

A Go Go: Como é o esquema, vocês levam seus instrumentos, alugam lá??? E o rolê, Vão de Van? Alugada ou brodagem...e por falar em brodagem tocaram com que bandas lá? Essas bandas se tornaram parceiras ou só o esquema de show e cada um pro seu lado?
TMMM: Na primeira tour como fizemos todos os shows com o THE SURFING HENCHMEN da Dinamarca, nós dividimos os custos. Desta vez fizemos o giro praticamente sozinhos, e isso acabou sendo bem bacana, porque conseguimos fazer na Europa o mesmo esquema que fazemos aqui no Brasil, ou seja, tocar com bandas de diferentes estilos e nos mais distintos lugares... Desta feita a melhor maneira de fazer esta logística foi locar uma van com todo backline (batera, amplificadores de guitarra e baixo) e cair na estrada. Locamos a van por um preço bacana com um amigo nosso da Alemanha, e ele pilotou pra nói toda a tour. Levamos o que era pessoal. Pratos de bateria e caixa, guitarra e baixo. Tocamos com várias bandas e essa é sempre a parte mais legal; conhecer gente, trocar informações, experiências e poder traçar planos futuros, tanto na gringa como no Brasil. Na Holanda tocamos com o TONOMATS (excelente banda de Surf Music classicão), e com o DEL TOROS (que talvez venham a Brasil em breve, tamo conversando). Na Alemanha e Bélgica nós tocamos com o SPELLBOUND da Irlanda que divide o Split vinil com a gente, banda clássica de Psychobilly (28 anos de estrada). Na Suíça com uma banda de Crust, o Schäefer, banda boa demais... Na Itália foi no maior festival de Surf Music do mundo, ao lado dos mestres do Atlantics (Australia), Insect Surfers (Usa), Apemen (Holanda), Speeedball Jr (Belgica), e mais um monte de bandas bacanas... Em Padova dividimos o palco com uma das melhores bandas de Punk'a'Billy da atualidade (na minha opinião), o GREEN MOON SPARKS. Fizemos alguns shows sozinhos e fechamos ao lado do THE SURFING HENCHMEN, que tinha acabado no ano passado, e voltou só pra fazer umas datas conosco, puta honra...


A Go Go: Outra parada cabeluda deve ser hospedagem e rango...dá um relato sobre isso pra gente!!!
TMMM: Cara, fechamos todos os shows com hospedagem e rango. Às vezes dormíamos em lugares excelentes, outras em lugares não muito confortáveis, mas vai que vai... Por vezes ficávamos nos alojamentos de bandas que diversas casas de shows possuem, outras vezes na casa do pessoal das bandas e também em alguns lugares que parecia recém-saídos do programa Acumuladores que passa na TV... A comida também é trem duro, porque nós estamos muito bem acostumados no Brasil. Comemos muito e muito bem, lá dá pra sofrer um pouco... As vezes rola uns rangão, os amigos fazem umas paradas massa, como rolou na Austria e Strassbourg que a negada fez arroz e carne pra gente, ou na Republica Tcheca, que tacamo 1 kg de lombo de porco frito a milanesa pra barriga, mas isso é excessão... Normalmente a gente perde umas grama mai compensa na cerveja...

A Go Go: Conheço algumas bandas punks que já estiveram na Europa e fizeram um circuito de Squats, foi o mesmo pra vocês??? Quais os melhores picos pra tocar ??? E como estava o publico de vocês, casa cheia toda noite, dava pra levantar um troco?
TMMM: Cara, tocamos em Squats, pubs pequenos, casas de shows e festivais, rolou de tudo, e o mais bacana sempre era o público. Lá, fazendo um giro deste você acaba percebendo o quão equivocados estamos em diversos aspectos. Tocamos num squat podreira e tava cheio de gente "normal" saca? Minininha de vestido, arrumadinha e tudo, num tem esse preconceito que tem muito por aqui, tipo "num me misturo", "sou melhor que você" saca? Isso é massa porque agrega, soma, e ajuda a roda a girar, e penso eu, que pras bandas no geral isso é ótimo. Sempre digo que o maior desafio de uma banda é tocar fora de sua "casa", sair do seu bairro, conquistar novos públicos do zero, e este tipo de atitude na Europa contribui em muito pra isso... Nós fizemos 24 shows e como viajamos com nosso próprio backline posso dizer que todos os shows foram excelentes. Tem show que tá bombado, tem show que tem pouca gente (tipo de segunda, terça feira), mas no geral compensa demais. Ganhar dinheiro num ganha não. Zerar as contas é vitória, porque o custo é alto, mas pra quem tem isso no sangue, que cresceu com isso, é ALUCINANTE!!! Se pudesse faria isso com mais frequência...

Num é brincadeira não... MMM tocando no Surfer Joe Festival (Itália)


A Go Go: Qual a diferença do publico Brasileiro e do gringo? As tribos lá se misturam???

TMMM: Na gringa eles estão acostumados com um circuito intenso de shows, bandas de todas as partes do mundo passam frequentemente por diversas cidades de vários países, isso naturalmente aumenta o nível de exigência, o que é sempre bom para as bandas de locais como a América do Sul, porque acaba funcionando como uma prova de fogo. Mas aqui nós somos mais calorosos.


A Go Go: Falando em publico, imagino que a primeira tour tenha conquistado uma galera, mas agora vocês tão com uma gravadora na gringa A Drunkabilly que você comentou mais acima...como isso rolou, vocês correram atrás ou o brilho do TMMM levou a Drunkabilly a correr atrás de vocês?? Agora o que o povo quer saber...esse bom-bocado chega por aqui? Caso sim, como se faz pra consegui-lo??
TMMM: Isso é muito doido, porque as bandas do cast da Drunkabilly foram as principais referências no começo do Mullet. Além dos clássicos obrigatórios da Surf Music, ouvimos muito O'Haras, Fifty Foot Combo, Speedball Jr, Andrew Surfers e outras bandas que lançaram seu álbuns pelo selo. Lançar um disco em vinil colorido (branco), ao lado de uma das principais bandas de Psychobilly do Mundo pela Drunkabilly Records é atingir um objetivo que víamos a larga distancia quando começamos. Esta oportunidade surgiu quando trouxemos o Spellbound ao Brasil e pintou a ideia de fazermos algo juntos na Europa, porque a vibração foi muito boa. A princípio seriam alguns shows, e depois a coisa caminhou para o disco quando a Drunkabilly se interessou pelo nosso material. O Christopher (da gravadora) já conhecia o Mullet pelo nosso corre, e quando ele soube dos planos destes shows conjuntos na Europa fez a proposta pra gente. Com sempre fizemos todo nosso corre sozinhos, tem sido "novo" ter algum suporte do selo, que fez publicidade em algumas revistas da gringa e nos ajudou muito nesta tour, fazendo nosso merchandising e organizando um dos shows na Bélgica.

A Go Go: Imagino que deve rolar umas festas lá depois das gigs, é isso mesmo? Deve ter umas histórias insanas, manda uma ou duas ai pra galera!!
TMMM: Nó... Isso ai acaba destruindo as famílias cara... Hahaha... Sempre rola umas bagunça pós show. Bebedeira, farra, risada que num acaba. Na Suíça no Squat fi alucinante, porque tocou a gente, a banda Crust e depois rolou uma festa que parecia coisa de filme... Sonzeira rolando, cerveja a vontade, cana, cigarrinho de artista... Tava tudo certo até rolar Sex and Violence do Exploited, aí a negada pirou memo, começou a quebrar tudo, cadeira, mesa, espelho, era coisa vuando pra tudo lado... Garrafa, pneu, azolivre... Durou uns 10 minuto o terremoto. Só de lembrar já lembro da caderada que tomei no lombo, hahaha... Dali saímos varado pra tocar no maior festival de surf do mundo, o Surfe Joe Summer Festival em Livorno, na Itália, foram os 300 Km mais longos da min ha vida, nói tava quaiado na cana né... Mai valeu a pena demais.

A Go Go: Surf music é um som bem mais complexo do que os três acordes do punk rock... qual a formação musical de vocês?
TMMM: Então, o legal da Surf Music é isso. Pode ser feita com 3 acordes como o Punk Rock, pode ser complexo pra diabo, ou pode simplesmente ser do seu jeito, que é o que fazemos. Eu sempre ouvi Metal, Hc, Psychobilly pra caraio... O Ed lobo, nosso guita vem da cena alternativa dos anos '90, pira em Pixies, Sonic Youth, Dinssaur Jr, mas tem o berço no Thrash Metal. O Verniz que toca baixo é talhado no Punk Rock; então acabamos misturando um pouco disso tudo no som do Mullet. No começo nos batizamos de Power Surf Music pra já alertar a negada que nói gosta, respeita pra caraio, mas num toca no naipe do Ventures, Shadows, nossa pegada era mais Power memo. Com o tempo começaram a nos rotular de várias maneiras, Surf Thrash, Surf Punk, Speed Latino Surf, Surf Metal, Surf Core... Nói adora né cara, porque no fundo acho que tá todo mundo certo. Atualmente nói fala que somo SURF THRASH LENHA!

A Go Go: Poxa vocês já fizeram “acontecer” pra caramba... quais seus anseios e planos pro futuro??
TMMM: Pô cara, continuar tocando, se divertindo, acho que este é o plano. Como falei lá em cima a gente num quer ganhar grana com isso não. Queremos nos encontrar, tomar cerveja junto, dar risada e fazer a música que estamos a fim de fazer, sem perder muita grana, se divertindo com isso. A gente sabe que quando entra muita grana na jogada voa lama pra tudo lado. Quem vai mandar é o cara da moeda e nós não estamos nem um pouco a fim de melar algo que fazemos com integridade, pureza. O Mullet Monster Mafia é algo puro pra gente, uma parada que funciona como válvula de escape, como catalisador de boas energias pra realizar nossos sonhos, algo que mantém a gente vivo, pronto pro embate do dia a dia.

Da água na boca e uma puta vontade de colar num trip dessas junto com os camaradas... doidera da porra!!


Pra vcs num sofrerem tanto...podem ir acalmando os anomos curtindo umas porradas do MulletMM.

Learn how to put a song on itunes at ReverbNation.com

Ok.... o som é de pirar e querem Cds e Vinyl... ta ai, cola no Face deles e acerta um pack!!

Mullet Monster Mafia - Facebook Fanpage - CURTE LÁ GALERA!!




RESENHA (primeiro Cd do MMM):

The Mullet Monster Mafia – Power Surf Orchestra (Orleone Records – 2009)
Um vinhetinha e dá-lhe seis sons… Zuncando como opalões sem freio descendo a Anchieta.*
Só instrumentais... mas!! Dá melhor qualidade. 

Guitarras sempre nervosas exatamente como um mar revolto e pra atenuar um trompete que parece vai iluminando o caminho do som em rebeldia. Simplesmente lindo!

Interessante que é um instrumental que não enjoa, que é uma coisa que mata muita banda por ai... e o MMM consegue tirar isso de letra, os riffs são sempre tensos e baixo e batera fazem um base nervosona. Empolga demais que ouve!!
O som só dá um folego em Freshwater... mas nem por isso a qualidade cai.
Um disco soberbo pra se escutar varias e varias vezes sem se cansar!!

* (estrada que liga São Paulo a Santos (litoral) e é cheia de curvas)

Caray.....tava com quase tudo pronto pra jogar a matéria (linda, diga-se de passagem) do Mullet no ar, quando o Emiliano (Orleone – Baterista) que respondeu as perguntas que vocês leram acima, me passa tudo de novo só que agora com o Ed (Guitarra) respondendo!!

Pô...pirei, mas sei que em Blog ninguém lê tanto então: TA DIVIDIDO. Teremos Mullet Monster Mafia I e Mullet Monster Mafia II (A Continuação...) aguardem...



Flavio Loco Ferraz

Agrotoxico na Europa

Tenho visto alguns post dos nossos amigos do Agrotoxico que estão em Tour na Europa e ai vai uma foto pra vcs curtirem junto...

Agrotóxico + Casualties + Crew em Neubrandemburg [Alemanha]

Quando chegarem, não vão escapar de um boa entrevista do Loco A Go Go !!!

Flavio Loco Ferraz

Comecem a Festa Save Ferris esta de volta!!!

Uma banda bem simpática que alegrou muita festinha com seu ska-core "pra cima" esta de volta: SAVE FERRIS.

A banda começou no meio dos 90 e terminou logo em 2002 uma carreira curta mas animada, principalmente pelo carisma de sua lead-singers Monique Powell (delicious!!). 

Monique Powell - Save Ferris

Apesar de ter vivido a sombra do No Doubt (na época era um mega sucesso pop e tinha a mesma linha ska-core-fest com vocal feminino) o Save Ferris tinha sua força... a garotada toda que viveu a época da banda deve se lembra muito de sua performance no Teen-Movie: 10 Coisa que Odeio em Você.

Bem o importante que a banda esta de volta e pra relembrar, tomem dois sons altamente dançaveis!!

The World is New

Come On Eileen (Cover do Dexter´s Midnight Runner´s)

Agora é espera e ver se a parada dura e se sai umas musicas novas ai pra gente agitar!!

Flavio Loco Ferraz

Max Grundy - A Expressão Artística do Medo

Bem... vcs já viram Musica, Fotos, Skate, Clipes...e agora chegou a vez da arte, que eu amo e já devia ter incorporado ao Blog faz tempo.
Ilustradores Urbanos, Grafites, HQ, Designers, Escultura...e mais um zilhões de coisas relacionadas.
Assim...vamos conhecer:

Max Grundy

Meu primeiro contato foi com as imagens relacionadas a Kustom Kulture.

Mas faz algum tempo Max incorporou o MEDO em suas ilustrações.

O 11 teve uma grande influencia nisso e agora a referencia do insano esta na maioria dos seus trabalhos.

Mascaras de Gás, Alvos, Explosões... os mais variados detalhes podem ser encontrados em seus trabalho...repare nessa serie seguinte....

 

 

Tenso né? É a pressão e paranoia dos nossos dias.... e parafraseando o Olho Seco... Haverá Futuro????

Bom quem quiser ver mais ou comprar algum desses trabalho ou outras coisa do Max o canal é este: Max Grundy


Flavio Loco Ferraz

Parabolica: Movie Star Trash - A Nova Estrela da Surf Music Brasileira

Os buracos do undergrounds nacional nos surpreendem minuto a minuto... e da "florestal" Curitiba, desponta mais uma banda enebriante de Surf Music: Movie Star Trash.

Movie Star Trash

O pontapé inicial (2012) foi com membros Ovos Presley, Nei Rodrixx (Baixo) e Ademir Wisbeck (Bateria), mas antes mesmo da banda tomar forma, Ademir sai e Matheus Moro toma seu lugar se juntando ao outro pilar da banda Davi Dornellas (Guitarra), fechando a formação por definitivo.

Movie Star Trash - Ao vivo no Lino´s Bar (CWB)

A pegada é 100% instrumental e tem influencias de Dick Dale, Man or Astroman?, The Penetrators e das brasileiras The Mullet Monstern Mafia e Dead Rocks!!
Mesmo sendo novo já tem uma boa quantidade de musicas e todas de alta qualidade.... as inspirações, são infinitas... Viagens Sci-Fi, Westerns, Missões Secretas e por ai seguem delirando em acordes sensacionais.

Curtam:
Movie Trash Star
e Operação Havana



Mas para valorizar mais os sons, temos algumas videos com animações muito bacanas. Vamos conferir duas...

Valsa com Bashir




e Tentáculos do Polvo Doppler (uma das minha prediletas)

Imagino que tenham pirado assim como eu... bem agora é cruzar os dedos e torcer pra molecadas cuspir fora um CD ou vinyl se possível!!

Pra ficar ligado na banda ai vai o Facebook deles: Movie Star Trash

Flavio Loco Ferraz

7 Seconds - Novo 7" [My Aim Is You]

E a wave de de retornos no hardcore & punk rock continua de vento em popa!!
Depois de BL'AST e Adolescents, agora é o 7 Seconds que ta de gravadora nova (Rise Records).

7 Seconds

E não tinha um disco solo na praça desde de 2005 com Take It Back, Take It On, Take It Over que sai pela SideOneDummy.
Pra confirmar esse retorno um teaser foi colocado no U-Tubas...ai vai:



O som ta bem rápido e pra cima, o vídeo é porradaria pura de imagens da banda ao vivo - 100%- 7 Seconds!! Achei ótimo e já pilha a gente pra um novo álbum completo.

Vamos aguardar.

Quem quiser correr atras de disquinho Vai aqui nesse link da Rise que tem varias opções loucas: Rise inclusive vinylzinho azul!!e se quer ficar de olho na banda o Facebook dela é 7 Seconds

Flavio Loco Ferraz

Las Fantasticas Pupés na Radio Cadillacs [Astronete no Ar]

U Lá Lá... o combo de ontem foi demais!! Conheci os estúdios da Cadillacs Web Radio [Escute Aqui] e mais cinco lindas, simpáticas, charmosas e principalmente talentosas argentinas: Las Fantasticas Pupés!!

Solsie, escolhendo The Monks pra rolar no Astronete no Ar.

Elas participaram do programa Astronete no Ar e aproveitei um tempinho pra conversar um pouco com elas e poder contar pra geral algo dessa bandaça de garagem 60s!
A banda se formou no campus da faculdade que cursam, quase todas elas fazem Letras em Buenos Aires (Argentina).

Las Fantásticas Pupés

Decidiram começar a tocar por sentir falta de uma banda do estilo e toparam encarar a briga. Mas não está fácil, Buenos Aires esta carente de lugares e bandas e o pior que me contaram é que a nova geração escuta menos rock...e sim hip hop e reggaetón!!
Influencias??? - Question Marks, Music Machine, The Seeds, Los Saicos (banda peruana que muito dizem ser a precursora do Punk), The Cramps e do Brasil Os Mutantes.
Gravaram o primeiro CD em um dia e todas juntas ou seja ao vivo, não só por questões econômicas mas porque queriam um resultado assim!! Para ancorar bem o som nos 60 usam um Farfisa Fast 5, como referencia pra vcs Trent Ruane do The Mummies usa um farfisa...isso aquele teclado que ele joga pra lá e pra cá o tempo inteiro durante o show!!

O que é um Farfisa?? Algo parecido com esse ai em cima... The Mummies

Legal ver bandas novas com essa pegada, mesma pegada que as trouxe ao Brasil pra um rápido tour de 2 duas semanas e quatro shows, apoiadas pelas garotas brasileiras do Parallels.
Quem ainda quiser vê-las tem mais duas chances: Sexta no Stardust na Vila Matilde (Facebook Stardust) e Sábado no Astronete da R. Augusta (Site Astronete)
As cinco Pupés são: Lucy (bateria), Lulú (Guitarra Fuzz Líder e voz), Solxie (Baixo e voz), Lupe (guitarra Rítmica e Voz) e Gretel (teclados).

Las Fantásticas Pupés participando do Astronete no Ar.

Para o futuro... ??? Partir para o segundo CD e também ao vivo.
É galera isso é o REAL Rock´n´Roll!

Las Fantásticas Pupés na Radio Cadillacs com Claudio Medusa

Paulo fazendo magica pra pilotar a Radio Cadillacs e as redes sociais ao mesmo tempo!!

Las Fantásticas Pupés e Claudio Medusa (Astronete no Ar)

CD das Pupés - Novia Serial

CD Autografado...??? Corram no show, que rola elas são muito gentis!



SHOW, SHOW SHOW!!!

Corram atras da meninas...cause, they are HOTTTTT!!!
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Enjoy,
Flavio Loco Ferraz

Fotos: por Flavio Loco Ferraz.

Garrafa Vazia - Pedrerage Sessions #1 - Discão no U-Tubas!!!

Caramba, é foda!!! To ficando veio e cada vez mais rabugento... To cansado de ler nas redes sociais recadinho da molecada, tipo: - Me mostras uns sons... sou mais novo num conheço as coisas...
E tudo fica de bandeja...molecada molega!!! Olha só aqui um exemplo.
Conheci o Garrafa VAzia ai no Facebook... sonzeira da desgraça, falando de gorô, mulher e as durezas da vida dos punks!!

Garrafa Vazia - tirada do Blog da banda

Os malucos são de Rio Claro e começar a atazanar os vizinhos em 2009.
A banda é: Hebert (guitarra - vocal), Mario (Mariones) (baixo - vocal) e Vadio (tambores).
 Escutem a tosquice do Pedrerage #1, por que os caras já tão na pilha e fazendo o Pedrerage #2....e creiam em mimm...o disco é pedrerage mesmo e da melhor qualidade!!! Cospem a verdade deles na cara de todos... é bom ainda achar o espirito punk assim por ai...continuem na fé amigos!!


Num sei se eles tem isso em cd, mas se num deviam ter pois é muito louco!!

Contatos:

Facebook: Garrafa Vazia

Blog: Garrafa Vazia

e-mail: Garrafa Vazia

Divirtam-se

Flavio Loco Ferraz

Polaroid: Blind Pigs no estúdio em 1996

Ae galera, mais umas fotos velhacas!!

De novo Blind Pigs, desta vez num momento histórico da gravação do seu primeiro disco: São Paulo Chaos.
O estúdio foi o Magneto (inforação do Sr. Targa) e o disco produzido por Jay Ziskout, que foi batera do Bad Religion e na epoca tinha um selo chamado Grita! Records, com enfase em bandas de origem latina, no estilo Cerebro expremidos e Niños con Bombas.

São Paulo Chaos (1997)

Mas a verdadeira pegada são umas fotos que achei por aqui se liguem...

Blind Pigs

Blind Pigs

Blind Pigs

Bizarronas... mas é a nossa história!!

Flavio Loco Ferraz

SKA Brasil II (Coletanea de SKA Nacional) - Mais um tiro na mosca da Radiola Records

Estamos perto de viver um novo marco na história do Ska brasileiro: O Lançamento da Nova coletânea de Ska da Radiola Records.

A Radiola esta na batalha do Ska a mais de uma década e em sua primeira coletânea (em fita cassete) lançou cinco dos expoentes do Ska nacional da época. 

Essa raridade teve o titulo de : Ska Punk Para Cacete. O cast era: Sapo Banjo, Randal Grave, Os Thompson, Diabolik e Homesick.

Como era? ai vai um som do Randal Grave (um cover da Roxette).

Tenho certeza que essa fitinha foi uma semente que germinou em muitos sons produzidos e lançados pela Radiola, mas acho que o principal fruto é a nova coletânea, que o Bruno Lancelotti, capitão da nau Radiola, esta preparando com amor e carinho pra novamente mudar os caminhos do Ska tupiniquim.

Para entender como eu cheguei a essa ideia...nada melhor que um papo com o Bruno, pra contar tudo sobre o novo trabalho e mais algumas coisinhas extras..bora lá!!! (no meio da entrevista vou salpicar uns sonzinhos das bandas que fazem parte da coletânea).

AGOGO: A quanto tempo a Radiola não lança uma coletânea??

Radiola: Na verdade só lançamos uma coletânea nesses 11 anos de selo. Foi um cassete, chamado “Ska Punk Pra Cacete”, que tinha Sapo Banjo, Os Thompsons, Randal Grave, Diabolik e Homesick. Foi nosso título de estreia, com as bandas que tínhamos no cenário naquela época.

AGOGO: Alguma banda reaparece? Alguma explodiu (no bom sentido (hehehe)?

Radiola: Dentre essas que citei, o Sapo Banjo segue na ativa e é atualmente a banda de ska mais antiga do Brasil, em atividade. Já se vão uns 15 anos que eles tão na estrada – e acabaram de gravar um disco novo. Eles estarão na Ska Brasil II.




AGOGO: A coletânea vai ter quantos sons??? Que bandas??

Radiola: 20 bandas. OMBJ, Coquetel Acapulco, Peixoto & Maxado, São Paulo Ska Jazz, Ba-Boom, Sapo Banjo, Pequena Morte, Abraskadabra, El Cabong, Rusty Machine, Ska Brothers, Desorquestra, Super Chaiz, Skafandros Orkestra, Don Robalo, StopFour, Rocksteady City Firm, Maxado, Ska Maria Pastora e Victor Rice

previa da capa do SKA BRASIL 2

AGOGO: Uau... 20 é um ótimo numero, pro caótico cenário Nacional... essas bandas estão distribuídas pelo Brasil todo ou como sempre a força é no Sul/Sudeste?

Radiola: Essa cena era meio invisível - até pra ela mesma. Espero que o disco "organize e promova" um pouco as coisas. A maior parte dos grupos é do sul/sudeste (PR, SP, MG, RJ) mas tem banda do nordeste (PE e CE) e tem mais banda, espalhada por outros estados, que acabou não entrando na coletânea por questões de prazo, espaço físico no disco etc.

O importante, ao meu ver, é que cada um bote seu bonde na rua, que se sinta incentivado a mostrar a que veio, tocando, gravando e tal.

BREQUE!!! - Peixoto & Maxado - Pra ir aquecendo!!

 Peixoto & Maxado - CarnaSKA (2012)

Peixoto & Maxado - CarnaSKA (2012)

AGOGO: Dessas quantas você espera lançar um CD completo futuramente??

Radiola: Eu gostaria de lançar todas, me proponho a ser parceiro, de alguma forma, de todas. A Radiola faz uma espécie de trabalho institucional "pró ska". Sinto isso como uma missão. Mas obviamente não há grana suficiente para se lançar todo mundo. A lógica atual de mercado é que cada grupo busque sua maneira de financiamento e busque os parceiros que achar melhor para seguir a diante. O que posso garantir é que toda banda de ska nacional poderá contar com nosso modesto apoio e distribuição, via web.

AGOGO: Qual a previsão de lançamento? A coletânea já tem um nome? Caso sim qual??
Radiola: A coletânea vai se chamar "Ska Brasil II". Talvez tenha um subtítulo, ainda estou pensando. O lançamento deve rolar no 30/Agosto.


Breque2 - Coquetel Acapulco, pra vcs... essa vocal arrebenta!!

Coquetel Acapulco - CarnaSKA (2012) 

AGOGO: Teremos um grande Festival de Lançamento? Incluindo uma atração Gringa?

Radiola: Teremos lançamentos. A ideia é levar esses shows e essas bandas o mais longe possível. Uma atração gringa pode vir atrelada a isso, mas não obrigatoriamente. Boto muita fé na ideia de intercâmbio.

AGOGO: Podemos dizer que ela será um retrato atual de como está o ska no Brasil atualmente?

Radiola: Sim, é um retrato, mas acima de tudo uma amostra do que rola. Temos mais bandas Brasil afora fazendo esse som.

Aliás, vale uma explicação. Temos um conceito do que é uma banda de ska. Algumas bandas tocam ska, mas não são bandas de ska. E outras tocam outros sons, além do ska, claro, e se enquadram perfeitamente nesse rótulo de "ska band".

É importante que as pessoas percebam que um grupo de ska também viaja por outros sons, como reggae, rocksteady, soul, calypso. E que também sofre influências de tantos outros gêneros que não são diretamente irmanados com o ska, como o punk.

Eu sempre friso isso. Não há contrassenso de um grupo de soul tocar um funk. Assim como um grupo de hardcore tocar algum mais cadenciado, punk. E não há contrassenso algum em um grupo de ska visitar outros sons direta ou indiretamente ligados à raiz.

Breque3 - Desorquestra - Adoro clipe com historinha e mulher bonita!!


AGOGO: Teremos o lançamento em vinyl também?

Radiola: Eu adoraria, mas ao menos por enquanto não. LP é um produto lindão, mas ainda muito caro. e teríamos um problema, a coletânea só caberia num LP duplo - mais caro ainda. A ideia de uma coletânea é divulgar grupos e nisso o digital tem um peso enorme. Ainda não defini o preço da coletânea, mas será algo acessível e barato. Além de termos distribuição digital via blogs, sites, de forma paga e gratuita.

AGOGO: A coletânea pode virar um vídeo ou documentário? Afinal daqui podemos ter uma reviravolta na cena Ska.

Radiola: A coletânea é um documentário em si, só que em formato de disco. Acho que vídeos virão naturalmente, com a atuação dos grupos.

AGOGO: Poxa ainda bem que temos a Radiola como Anjo da Guarda do SKA Nacional.. e quais são os planos de futuro do selo e da produtora???

Radiola: Putz, são muitos. Difícil até descrever, mas incluem shows, mostras, festivais, bandas nacionais, gringas. E incluem também outros olhares nossos sobre a música. Apesar de fãs de ska, não nos bitolamos. O maior desafio da radiola, como selo e produtora, é manter a nossa raiz e trabalhar também com outras cosias que a gente gosta muito, que vão do punk ao jazz, da música latina à africana.

Nossa to até com coceira nas mãos pra pegar esse coletaneazinha... podem ter certeza que assim que sair, vamos resenha-la aqui pra vcs!!!

Pra que vcs fiquem mais por dentro de tudo sobre esse disco, a Radiola, sobre o Ska nacional e pra fazer comprinhas nervosas de Ska (putz tem um LP do Slackers LINDÃO lá!!), vou deixar o Facebook da Informação: RADIOLA RECORDS & BOOKING

Pra finalizar...Breque 4: uma materinha que já tinha saído aqui no Loco A Go Go, com uma das bandas da coletanea: AbraSKAdabra

É isso parceiros... Go SKA!!

Flavio Loco Ferraz